quarta-feira, dezembro 03, 2008

Antigona Gelada pelo Cendrev


11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fotos 5 estrelas, 5 estrelas!!!! Mas e a peça???? Hein ???? 1 mimo de merda fastidiosa!! Uma Grandessissima MERDA!

10:14 da tarde  
Blogger Unknown said...

Gostaria de informar o ilustre anónimo que a «a Grandessíssima MERDA» (metáfora excrementícia cheia de teatrais ressonâncias) da minha peça ANTÍGONA GELADA, que o espectáculo do CENDREV apresenta em estreia absoluta, acaba de ser editada em livro sob os auspícios do Instituto de Estudos Clássicos da Universidade de Coimbra, com prefácio de Maria do Céu Fialho, Professora Catedrática e tradutora das tragédias de Sófocles. ANTÍGONA GELADA já faz parte do plano de estudos de um mestrado em Temas de Cultura Clássica na mesma Universidade de Coimbra, ministrado por Maria de Fátima Sousa e Silva, Professora Catedrática, especialista em Aristófanes, entre outros autores antigos. A tradução de ANTÍGONA GELADA para inglês está prestes a ser concluída, em Nova Iorque, pelo tradutor e escritor Alex Ladd, e chamar-se-á FROZEN ANTIGONE. Pelos vistos, trata-se de uma «Grandessíssima MERDA» que já tem cidadania numa das mais prestigiadas Universidades portuguesas e ameaça internacionalizar-se. O anónimo vai precisar traduzir «Grandessíssima MERDA» em inglês se desejar acompanhar o percurso desta peça que o espectáculo do CENDREV, de forma corajosa, materializou em cena para mentes dispostas ao risco e ao novo. ARMANDO NASCIMENTO ROSA

2:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estamos num café e como tal, usar uma linguagem comum ou por vezes até mesmo vernácula, não é descontextualizada, e se na opinião do Dr Armando é merecedora de complexos procedimentos psicanalíticos, pergunto aqui, quem é que está a assumir um certo moralismo ou falso pudor??

Na nossa opinião esta mensagem neste Café, é ao estilo de uma conversa de café e faz parte de uma vivência, socialmente praticada por todos nós, sem excepção, e pelo Dr Armando concerteza que também, deixe-se lá de tretas.

Este tipo de linguagem tem a vantagem de ser muito directa, porque não recorrendo a subterfúgios metafóricos ou a outras intrincadas figuras de estilo, não deixa margem para interpretações diversas ou à instalação de incertezas aos receptores da mensagem, é portanto repleta de honestidade quanto à essência do seu conteúdo (quando se diz que é uma porcaria ou uma merda penso que de entre o público ninguém tem dúvidas quanto ao essencial).

Este género de mensagem traz consigo uma opinião que saindo de "uma mesa de café" não se constitui meramente como ideia singular, mas pertença de um conjunto de indivíduos (não conheço 1 única pessoa de entre as muitas com quem falei, que não considerassem, o espectáculo em referência, como uma cena triste!!).

A nossa conversa de café emerge, obviamente, num certo tom provocatório que seria ou não assumido, por quem de direito quisesse expressar uma opinião diferente, e a defesa da Gelada Antígona, coisa que o Dr resolveu fazer. Afinal estamos num espaço público, numa lógica do exercício cívico da liberdade de expressão e da troca de ideias. Ou não???!!! O padrão e as teias socretinas também estarão a invadir as estruturas dos espaços culturais, outrora bastiões por excelência da defesa da liberdade e do confronto de diferentes ideias??!!

É que o Dr tem que entender uma coisa, tornar pública a nossa opinião sobre o espectáculo Antígona Gelada é um acto de cidadania, ao dar-lhe, a si e a todos os outros que pensam o contrário de nós, uma hipótese de explicarem e de defenderem publicamente, aquilo que aos olhos da maioria é inexplicável. Porque eu vou lhe confessar uma coisa que nos “cantou um passarinho” ….. e aqui que ninguém nos ouve, uma coisa que o Dr não sabe,….. é que mesmo a maioria daqueles que lhe deram palmadinhas nas costas (a si e aos outros responsáveis pelo desastre) na noite da estreia tiveram muita dificuldade em arranjar qualquer coisa de simpático para lhes dizer!! Ah pois é!!!!!

Também nos constou a baixa frequência ao beberete da vossa Antígona!!!!..................................... Ter-se-á perguntado porquê?
Estamos em crer que não foi do frio da noite!

Já agora uma última nota, em jeito de La Palisse, para sublinhar que um espectáculo de teatro não se constitui meramente como o texto, esse é apenas um dos alicerces em que se suporta. Todos nós já vimos, bons teatros montados com base em textos medíocres e também já assistimos péssimos espectáculos que tinham bons textos e à partida um bom alicerce para dar certo mas que no final a ideia morre com o texto e enquanto espectáculo de teatro não resulta.!!!

A mensagem de café a que o Dr Armando responde situa-se, como deve ter percebido logo de imediato, porque é inteligente, no âmbito alargado dos vários factores que constituem um espectáculo de teatro, no seu todo, no resultado global e que é da responsabilidade de muitos e provavelmente até é menos sua do que de outros, como por exemplo do conceituado encenador.

Mas já que respondeu…ficamos contentes porque o objectivo do impacto e de colocar alguém a falar sobre a Antígona foi atingido !!

Obrigada Dr Armando.

P.S: Ah e já agora, parabéns pela internacionalização da “sua “ Antígona e votos natalícios de que ainda lhe traga muitas alegrias.

10:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pronto, mas estamos contentes pork apesar da polémica ao redor da Antígona Geladinha, estamos de acordo no que concerne às fotos....!!!

Excelentes as fotografias!! Aliás como sempre!!!

E quando as pessoas fazem coisas bem feitas tb devem ser parabenizadas com o facto.

Parabêns pois ao nosso conterraneo Paulo Nuno Silva por mais uma vez ter demonstrado o seu profissionalismo ao nos ter brindado com o seu olhar, filtro sagaz e brilhante de uma sensibilidade estética ao alcance de poucos.

10:54 da tarde  
Blogger Unknown said...

Nas conversas de café, as pessoas sabem os nomes umas das outras, sinal de comunicação franca, coisa que não acontece convosco, meus caros conterrâneos. Mas ainda assim é óptimo trocarmos ideias sobre, neste caso, um espectáculo de teatro, mesmo que na vossa mesa de tertúlia ninguém tenha apreciado ANTÍGONA GELADA. Longe de mim pôr em causa a liberdade de expressão que, felizmente, todos partilhamos na blogosfera, posta ao serviço desta discordância estética. Por isso mesmo, não alimentem a ilusão de que a vossa opinião é a mais universal de todas sobre o objecto cénico em apreço (assim como seria fútil da minha parte julgar que as minhas peças e aquilo que é feito delas em cena agradaria a gregos, troianos e carontianos). É isso o fascinante da comunicação artística, e do teatro em particular, o sairmos de um espaço em que todos assistimos ao mesmo e descobrirmos que todos viram e experienciaram coisas diferentes. Foi em defesa dessa pluralidade de experiências e opiniões que vos respondi, porque um blog é um espaço público, e a vossa «mesa de café» pode ser «ouvida» pelos mais inesperados frequentadores. E assim como no vosso círculo é dominante o desagrado «de merda» por este espectáculo, para muitas outras pessoas ANTÍGONA GELADA tem constituído um motivo de exaltada fruição, emocional, reflexiva e lúdica. (Não se agastem, eu mesmo à mesa de café também costumo falar assim com estes termos, talvez por ser professor há quase vinte anos.) É muito salutar o confronto com pessoas que pensam de forma diferente de nós, se soubermos comunicar as razões do que nos separa. Já agora, leiam o que escreveu o Rui Pina Coelho (outro nosso conterrâneo) hoje no Público, acerca do espectáculo. E talvez um destes dias eborenses, em que o encontro face a face quebre o gelo do anonimato, possamos continuar a nossa conversa. Para mim o teatro tem de ser provocatório e abanar com convicções e preconceitos. Se for inócuo ou produzir indiferença, o desafio foi perdido. No vosso caso, a irritação exprimiu-se de forma verbalmente explícita. Não se acomodaram à indiferença. Ainda bem. Até breve e não desistam do teatro, que eu também não. E claro, os meus parabéns ao Paulo Nuno Silva, cujo trabalho muito aprecio (e ele sabe), nessa arte de perenizar em imagens o efémero acontecer da cena. ARMANDO NASCIMENTO ROSA

8:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dr Armando, temos que lhe dizer, que, de entre a hostilidade e o paternalismo condescendente, consideramos que nenhum dos tons comunicacionais lhe assenta bem, enquanto figura pública e homem da cultura, que, por inerência, está inevitavelmente sujeito à crítica!

Registamos, no entanto, os incríveis efeitos que um artigo, num jornal nacional, produziu na sua visivelmente abalada auto-estima; sim, porque convenhamos, que, foi o Dr que respondeu, com óbvia e inequívoca irritação, aos comentários da nossa “mesa” de café, ao reagir em defesa da “sua” Antígona que, por acaso não percebemos, teima em dizer que é sua, e nós voltamos a frisar,…. acaso o teatro não é uma construção colectiva?

Ora bem, dizíamos nós…. em defesa da “sua” Geladita Antígona ou prefere que lhe chamemos Frozen Antigone ??? Deixe-nos dizer-lhe que o nome em inglês não nos impressiona! Muda o nome, mas se as moscas forem as mesmas, …enfim !!

O Dr Armando, sendo figura pública, com obra escrita e divulgada, tem que aprender, a lidar com todas as críticas, e a realizar um exercício de reflexão e interiorização, face a reacções negativas e em número bastante significativo a um qualquer trabalho seu.

Ou não será esse esforço metacognitivo, o apanágio das mentes intelectualmente superiores? A forma como puxou dos “galões” para defender a sua Antígonazinha é prova da sua imaturidade nessa matéria.

Não somos nós, que vivemos no ilusório mundo das verdades universais, se assim fosse porquê tornar pública esta conversa de café?! Dando-lhe a si e a outros (que por acaso ainda não se chegaram à frente, vá-se lá saber porque razão!) a oportunidade pública e altamente democrática, de exprimirem o seu desacordo.

Oh Dr, não podemos acreditar, que um homem como o sr, ainda por cima Professor, considere que um público de teatro, possa ser, na sua generalidade, composto por especialistas em Aristófanes ou tragédias de Sófocles. Bem,…. a não ser que seja lá na Universidade não é? No âmbito do Mestrado ou assim !

Mas aqui, falamos do Público real.!! Nós, que, de entre muitos, somos o Público! Aquele Público que vai ao teatro, porque é, por essa arte antiga, que espera ser cativado e envolvido.
Um Público que não pretende a inocuidade, mas que expectante, aguarda ser seduzido, pelas teias consistentes e esteticamente coerentes, mesmo que contrastantes ou ardilosamente acutilantes, de um espectáculo de teatro.

Um espectáculo de teatro inteligentemente provocatório, que “abane convicções e preconceitos”, não deve provocar no público, aquela intensa e desagradável sensação, de um tempo psicológico imenso e que tarda em passar, assim.....olhe...assim, como o da "sua" Frozen Antigone! (o Dr não me diga que enquanto Professor também é daqueles que defende que a única via para a aprendizagem é com sangue, suor e lágrimas!!!Coitados dos seus alunos!).

Évora, tem, como todos sabemos, uma longuíssima tradição de teatro, e sempre soube manter, mesmo em tempos de difícil conjuntura sócio política, um Público de teatro. Haja Respeito!

E só mais uma coisinha, quem constrói um espectáculo de teatro fá-lo para quem??????

Ah …..bem nos queria parecer, que não deve ser para o umbigo de alguém.

Então, esteja atento e receptivo, à pluralidade de opiniões.

P.S. O anonimato inclui-se nas regras da dimensão da blogosfera! É a vida!!

9:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro anónimo, os seus comentários neste blog fizerem-me passar alguns momentos de boa disposição.
Parabéns por essa incrivél dor de cotovelo (expressão de café), que o alimenta e por essa argumentação em jeito de pilha de revistas cor de rosa.

ps. Experimente fazer algo de interessante na vida, por si ou pelos outros. Talvez isso premita baixar esses niveis de ... dor de cotovelo (ups... expressão de café)

1:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro "professor anónimo" permita que lhe aconselhe o corrector ortográfico. Pecadilhos de algum nervosismo,compreensível,aliás...

11:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro anónimo aluno, estou mais perto da escrita com esse objecto estranho para pessoas como o senhor, a caneta.
Ainda me custa escrever a partir de objectos como o computador, material que de certo será nada novo para si, já que me parece que no seu futuro emprego de operador de Tele-vendas de material informático terá que dominar. Agora Teatro deixe para quem sabe.
Mas vá aparecendo... para... ver

12:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já agora:
ainda não sou professor mas pouco falta...
E terei muito gosto em lhe ensinar algo acerca das bases fundadoras da boa educação.

E boas vendas!

12:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro, não sou, nem serei nunca seu aluno, aliás, aluna. Com idade para ser sua mãe, muito provavelmente, tenho a mesma relação íntima com este tão demoníaco instrumento, como tenho com a tão afável caneta, que arrogantemente diz fazer uso. Por isso, já carrego um longo precurso profissional e que não é, como vaticinou, de televendas (que é tão honesto como outro qualquer, seu pedante pseudo-intelectual)! O que lhe quero dizer é que português é português. E já que se oferece prorrogativas de excelência, faça o favor de não dar erros!
Atenção, que apesar de se sentir numa espiral de ascenção, a vidinha dá muitas voltas. E quanto mais alta é a subida...

11:01 da manhã  

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